Maioria dos brasileiros é contra anistia aos envolvidos no 8 de Janeiro
Pesquisa Quaest divulgada, no último domingo (06), pelo colunista Lauro Jardim de O Globo revela que 56% dos entrevistados acham que os presos do 8 de janeiro devem permanecer na cadeia, enquanto 34% defendem a soltura deles — ou porque a prisão nem deveria ter ocorrido ou porque já está preso há tempo demais. Os demais (10%) não sabiam ou não responderam.
Entre os eleitores do presidente Lula (PT) no segundo turno das eleições de 2022, 77% querem a continuidade da prisão dos envolvidos no 8 de janeiro, já 61% dos eleitores do ex-presidente responderam que eles devem ser soltos. Entre os bolsonaristas, 32% acreditam que a prisão deve ser mantida e as penas cumpridas — um a cada três eleitores do ex-presidente. Entre aqueles que não votaram ou votaram branco/nulo, o índice é de 53%.
A pesquisa revelou também que 49% dos brasileiros acreditam que o ex-presidente participou da tentativa de golpe, enquanto 35% dizem que não. Não responderam 15% dos entrevistados; e 1% disse que não houve tentativa de golpe.
Dos entrevistados, 52% das pessoas consideram justa a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) em tornar Bolsonaro réu; 36% classificam a decisão como injusta, e 12% não souberam ou não quiseram responder.
Dentre os que votaram em Lula em 2022, 80% aprovaram a decisão do STF; entre quem escolheu Bolsonaro, 16%. Entre os brasileiros que anularam o voto ou que votaram em branco, 51% consideraram justo o posicionamento do STF, 30% acharam injusto, e 19% não quiseram ou não souberam responder.
Os entrevistados que avaliam que Bolsonaro será preso são 46%; 43% apostam que não; e 11 não responderam ou não sabem. Entre os eleitores do ex-presidente, apesar de a maioria dizer o contrário, um a cada três acha que ele será preso.
O levantamento encomendado pela Genial Investimentos ouviu 2.004 pessoas entre 27 e 31 de março, dias após o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ) se tornar réu no Supremo Tribunal Federal (STF) por tentativa de golpe de estado. O nível de confiabilidade é de 95%, e a margem de erro, de 2 pontos.
Fonte: Bnews
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